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GÊNEROS

Os gêneros cinematográficos e televisivos são a forma mais direta e reconhecida de classificar filmes e séries por tipo de narrativa, atmosfera, temas e emoções. Eles não funcionam como regras fixas, mas servem como ponto de partida para entender o que esperar de uma obra, tanto para quem assiste quanto para quem analisa.

No Cinefilia Pura, usamos apenas os gêneros principais. Evitamos subgêneros e classificações excessivas para manter a experiência mais clara, objetiva e acessível. Mesmo quando uma produção cruza mais de um gênero, consideramos sempre o primeiro como o principal, aquele que melhor define sua essência.

Cada gênero tem sua identidade, sua própria maneira de conduzir histórias e provocar sensações. Conhecer esses caminhos não limita a experiência, amplia o olhar sobre o que os filmes e as séries têm a oferecer.

ESTILOS

Se os gêneros dizem o que uma história conta, os estilos revelam como essa história é contada, sentida ou percebida. Eles não definem o enredo principal, mas a forma, o tom, a estética, a atmosfera e até a origem da narrativa. São camadas que transformam a experiência do público, oferecendo identidade, textura e personalidade às obras. Diferente dos gêneros, que organizam filmes e séries por tramas e temas centrais, os estilos indicam como a narrativa é apresentada. E por isso, uma mesma obra pode adotar diversos estilos ao mesmo tempo, atravessando qualquer gênero, sem perder coerência. Aqui no Cinefilia Pura, os estilos ajudam a compreender o jeito próprio de cada obra se expressar.

Estilos Narrativos e Estruturais

Determinam como a história é contada.

Estes estilos definem a forma estrutural da narrativa. Falam de organização, ritmo, montagem, tipo de condução da história ou relação com o próprio ato de contar. São escolhas formais que influenciam diretamente a maneira como a trama se desenrola.

Estilos Atmosféricos e Tonais

Definem a ambientação, clima ou tom da obra e a segmentação do público.

Esse tipo de estilo diz respeito ao tom emocional, à atmosfera e ao tipo de experiência afetiva ou sensorial que a obra provoca. Também define o público a quem a obra se destina.

Estilos Estéticos e Técnicos

Referem-se à forma estética ou técnica de produção.

Estes estilos dizem respeito à forma visual, ao estilo técnico ou à linguagem cinematográfica empregada. Definem o modo como a imagem, o som, o ritmo e a estética afetam a percepção da obra.

Estilos Ambientais e Culturais

Época, universo e contexto em que a história se passa.

Estes estilos estão ligados ao cenário cultural, histórico ou fantástico onde a obra se ambienta. Definem o “mundo” em que a narrativa acontece, seja ele real, histórico ou fictício.

Estilos de Origem Narrativa

De onde vem a inspiração da história.

Aqui, o estilo define a fonte original que inspirou o roteiro. Trata-se do ponto de partida narrativo: uma adaptação ou inspiração direta de uma mídia ou evento real.

TEMÁTICAS

Se os gêneros nos dizem o que uma obra é e os estilos mostram como ela é contada, as temáticas revelam sobre o que ela trata. São os assuntos centrais, as ideias recorrentes, os conflitos, os símbolos e os debates que atravessam a narrativa. Uma mesma história pode abordar várias temáticas ao mesmo tempo, mas sempre há uma ou duas mais predominantes.

As temáticas não classificam a estrutura nem o tom, mas sim o conteúdo essencial que move a trama ou dá profundidade aos personagens. Elas ajudam o público a se conectar emocionalmente, intelectual ou culturalmente com o que está sendo contado. Ao reconhecer as temáticas de um filme ou série, ampliamos o olhar sobre suas camadas e compreendemos melhor o que está em jogo naquela história.

No Cinefilia Pura, usamos temáticas como ferramenta complementar de leitura. Elas não substituem os gêneros ou estilos, mas oferecem outra chave de interpretação, mais subjetiva e simbólica, que fala sobre as questões humanas por trás da narrativa.

F – Fé/Religião | Fuga/Perseguição

G – Gangues | Gravidez

H – Halloween | Heroísmo/Sacrifício | Histórias Bíblicas | Horrores da Guerra

I – Inteligência Artificial | Internet/Redes Sociais | Investigação

J – Jornalismo | Justiça

L – Lealdade/Traição | Legado/Herança | LGBTQIAP+ | Lobisomens | Luto/Morte

N – Natureza | Natal | Nazismo

O – Obsessão

R – Racismo/Xenofobia | Realidades Paralelas/Multiverso | Redenção | Robôs

Z – Zumbis

GRUPOS DE FILMES E SÉRIES

Algumas histórias não cabem em uma única obra. Para expandir seus mundos, personagens ou tramas, o cinema e a TV agrupam produções em formatos contínuos, conectados ou complementares. Esses grupos de filmes e séries podem variar de duologias a universos inteiros, organizados conforme a quantidade de obras ou o nível de interconexão entre elas. Conhecer esses formatos ajuda o público a entender a ordem, o contexto e a proposta de cada conjunto narrativo.

Duologia: conjunto de 2 obras interligadas.
Trilogia: conjunto de 3 obras conectadas.
Quadrilogia: conjunto de 4 obras sequenciais.
Pentalogia: conjunto de 5 obras conectadas.
Hexalogia: conjunto de 6 obras.
Heptalogia: conjunto de 7 obras.
Franquia: conjunto de obras dentro de uma mesma marca, universo ou ideia central, podendo variar em formato e cronologia.
Saga: narrativa longa e contínua, com múltiplos capítulos e evolução de personagens.
Coleção: obras agrupadas por temática, estilo ou universo, mas sem ligação direta entre as tramas.
Universo Cinematográfico: conjunto de filmes e/ou séries interligados dentro de um mesmo universo ficcional, com cronologia compartilhada e cruzamento de personagens e histórias.

Relações entre Obras e Expansões Narrativas

Além dos grupos, muitas produções se conectam entre si por meio de continuações, expansões ou variações de suas histórias originais. Esses formatos ajudam a explorar diferentes pontos de vista, momentos temporais ou estilos, mantendo viva a essência da obra principal.

Filme/Série de Origem: apresenta os personagens ou o universo pela primeira vez no cinema.
Spin-off: obra derivada que foca em personagens ou situações secundárias da original.
Prelúdio (Prequel): história que se passa antes dos eventos da obra original.
Sequência (Sequel): continuação direta da história anterior.
Reinício (Reboot): nova versão de uma obra ou franquia, recriada do zero.
Crossover: encontro entre personagens ou universos de obras diferentes em uma mesma narrativa.
Refilmagem (Remake): nova versão de uma obra já existente, geralmente mais atualizada.
Releitura (Reimagining): adaptação livre ou reinterpretada, mantendo apenas a essência ou elementos centrais da obra original.
Adaptação em Live-Action: versão com atores reais de obras originalmente animadas, em quadrinhos ou de outra mídia.

Grupos: